sábado, 5 de julho de 2008


Eu observei mil rostos, e mil rostos foram comparados ao seu. Eu provei novos gostos, mas o seu continua firme em meus lábios. Eu quis fugir, te odiar, amar outro, mas foram todas tentativas falhas. Eu ainda te amo, mesmo isso não sendo bom pra mim.

Eu na escolhi entre você e a diversão, eu apenas quis parar de sofrer. Quis viver, tentar ser feliz. Não que com você fosse ruim, mas me privei muito, me machuquei muito para estar ao seu lado. Feri princípios que eu achei que nunca iria contra. Mas acima de tudo, te amei.

Hoje eu vivo, saio com os amigos, sou teoricamente feliz. Não me privo de nada, faço o que quero. Mas ser teoricamente feliz não basta pra mim. Me falta algo, me falta você!

Me falta as tardes em que eu deitava no seu colo e ficávamos jogando conversa fora, me falta as aulas que eu não ia pra dormir com você, me falta o ombro que vc me dava quando eu precisava chorar, me falta as trocas de olhares em silêncios, as caricias, os sorriso e risos. Me falta o amigo, o irmão, o futuro marido, o namorado. Me falta até as brigas, me falta o sonho. Me falta o amor.

Uma alma sã não vive sem amor, ela desfalece.

Eu te amo, mas não te quero porque não quero mais sofrer. Não quero mais chorar, quero ter a oportunidade de ser feliz.

Aaaaa... como me machuca as coisa que guardo pra mim, as palavras, os sentimentos, as lagrimas que não caem.

Como o que eu sinto anda me fazendo mal.

Me desculpa ter que te esquecer, é só que se eu não fazer isso... só vou sofrer.

Te amar me machuca...

Odeio te amar.

domingo, 25 de maio de 2008


eu to perdendo a crença na paz mundial. e se eu não amasse certas pessoas da minha vida, eu já não acreditaria que o amor existe. eu perdia crença no ser humano, e não acho mais que o brasil vai pra frente. eu coloquei a minha mão no fogo e me queimei. eu vivo num mundinho onde ninguém ama ninguém, onde o homem é o lobo do homem, e um puxa o tapete do outro a troco de nada. eu presenciei a violência a mim mesma e sobrevivi. aqueles que eu considerava pra sempre foram-se embora, e os que e pensei que não iam durar estão comigo até hoje. eu não reconheço meus amigos; estamos tão distantes que logo seremos meros conhecidos, e passaremos um pelo outro com um assunto reduzido a um simples oi. eu vou casar cedo. eu fui mãe aos 16 anos de filhas que não são minhas. eu chorei ao perder as amigas. eu sorri ao ganhar o amor de volta. eu tenho mais de uma familia. a minha cabeça está a prêmio e eu mal comecei a brincar. a gravidez e uma coisa relativa. eu perdi o show da minha vida. eu sou boa para dar conselhos, mas não sou boa para segui-los. eu amo o seu banheiro, a sua cama e você, mãe. eu to gripada. eu to perdendo a vontade de sonhar. eu ouço vozes no silêncio. todo mundo vai embora um dia. eu ainda acho que ele vai me deixar, e tenho medo disso. eu to crescendo dinovo. eu to mudando meus gostos e minha mente está a mil. eu uso óculos e não vejo nada. eu não acredito na minha inteligência. eu sou traumatizada. os homens da minha vida já me decepcionaram ou me magoaram de alguma forma alguma vez. eu não sei sorri em foto. eu tenho alergia a muitas coisas estranhas. eu já segurei namãeo de deus e levei outra comigo. eu entrei em um concurso de redação e não sei escrever. meu par na quadrilha é uma menina, e eu sou a mulher da relação. eu aindavou ser completamente ruiva. e estou cansada. e isso é só.

segunda-feira, 21 de abril de 2008


Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, que companhia nem sempre significa segurança, e começa a aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança; aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais, e descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida; aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida, e que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que eles mudam; percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve compará-los com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde se está indo, mas se você não sabe para onde está indo qualquer lugar serve. Aprende que ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se; aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou; aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha; aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens; poucas coisas são tão humilhantes... e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando se está com raiva se tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém; algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás, portanto, plante seu jardim e decore sua alma ao invés de esperar que alguém lhe traga flores, e você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
Descobre que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.

quarta-feira, 5 de março de 2008


Lixo do zodiaco.

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Peixes: É também o signo mais perto do início, caracterizado por Áries. Assim, encontramos um aparente milagre na personalidade do pisciano. Eles comportam-se em diversas situações como crianças curiosas, meigas e ingênuas, apesar de também refletirem o comportamento de uma idade muito mais avançada. Sensibilidade, empatia, sacrifício e imaginação são suas maiores características. Suas emoções são claramente perceptíveis, embora eles sejam predominantemente tímidos. O pisciano é como uma esponja que absorve todas as influências ao redor. Alegram-se pela alegria dos outros, e ficam deprimidos se algo de ruim acontece com alguém que conheçam. São muito impressionáveis e inseguros. Sua indecisão é aflitiva. Sentem muita dificuldade em planejar qualquer coisa, preferindo reagir conforme a maré. Sentem um impulso irresistível a darem mais de si do que recebem. Quando estão em algum relacionamento, sacrificar-se-ão espontaneamente em prol dos outros, mesmo quando se conscientizam de que essa atitude os faz sofrer. Podem ser místicos, mas não necessariamente religiosos. Sua mística é bastante animística. Sonhadores por excelência, o nativo deste signo é capaz de entregar-se aos devaneios mesmo à luz do dia. Gostam de imaginar bastante, tanto que terá sucesso em algum projeto (antes até de haverem-no iniciado) quanto que fracassarão. E a mera imaginação é capaz de impressioná-los a ponto de mudarem seu humor para melhor ou pior. Retraem-se facilmente, escapando para seu mundo de fantasias. Suas tendências escapistas podem levá-los a entregar-se a todo tipo de ilusões, do álcool às drogas e à autocomiseração. Devem tomar cuidado, pois tendem a não oferecer muita resistência às circunstâncias, e podem ser repetidas vezes ludibriados por pessoas sem escrúpulos.



{Bela descrição. ^^ }

domingo, 17 de fevereiro de 2008


Desejo primeiro que você ame. E que amando, também seja amado. E que se não for, seja breve em esquecer; e que esquecendo, não guarde mágoa. Desejo, pois, que não seja assim, mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos, que mesmo maus e inconseqüentes, sejam corajosos e fiéis. E que pelo menos num deles você possa confiar sem duvidar. E porque a vida é assim, desejo ainda que você tenha inimigos. Nem muitos, nem poucos, mas na medida exata para que, algumas vezes, você se interpele a respeito de suas próprias certezas. E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo, para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil, mas não insubstituível. E que nos maus momentos, quando não restar mais nada, essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante. Não com os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com os que erram muito e irremediavelmente. E que fazendo bom uso dessa tolerância, você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem, não amadureça depressa demais. E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer. E que sendo velho, não se dedique ao desespero. Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e é preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste, não o ano todo, mas apenas um dia. Mas que nesse dia descubra que o riso diário é bom, o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.

Desejo que você descubra, com o máximo de urgência, acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos, injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato, alimente um cuco e ouça o joão-de-barro erguer triunfante o seu canto matinal. Porque, assim, você se sentirá bem por nada. Desejo também que você plante uma semente, por mais minúscula que seja, e acompanhe o seu crescimento. Para que você saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro, porque é preciso ser prático. E que pelo menos uma vez por ano coloque um pouco dele na sua frente e diga “Isso é meu”, só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra, por ele e por você. Mas que se morrer, você possa chorar sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem, tenha uma boa mulher, e que sendo mulher, tenha um bom homem. E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes. E quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer, não tenho mais nada a te desejar.


{ Para todos aqueles que amo, que fazem parte da minah vida, da minah história. Especial pra Logu, pra Lia, pra Roll, pra Shu, pro Nillo e pra Rôsy. E pra todos os que precisavam ler isso. ^^ }

domingo, 27 de janeiro de 2008


Agora estou parada, contra o vidro na janela. Tento enxergar algo, ou alguém melhor, alguém que tenha se tornado uma pessoa melhor com o tempo. Mas não vejo nada. Nem se quer reconheço aquela que olha pra mim refletida no vidro frio para o qual olho. Vejo pessoas chorando por mim, ou se apaixonando. Eu mesma não faria isso, é muito arriscado. Eu mesmo não me apaixonaria por mim, eu não sou digna de tal coisa, de tal devoção. Eu não mereço aquilo que fazem por mim, ou que sentem, não mereço as lagrimas que caem, nem os sorrisos, nem os carinhos, nada.

Sempre caminhei para tentar construir uma imagem que todos adorassem, me escondendo atrás de mascaras e fantasias de outras pessoas que não sou eu. Tentando maquiar a imagem grotesca que eu via em mim. Fiz coisas das quais me envergonho, para agradar a outros que não eram eu. Por que será essa obsessão por estar cercada de pessoas? Talvez pelo medo de ser só, como muitas vezes fui. Ou por simplesmente ser egocêntrica e gostar de toda aquela atenção.

Colei mascaras que não em pertenciam. Mudei meu gosto, minha postura e minha voz. Fiz pose de forte quando era tão fraca. Fiz cara de feliz, quando quis me afogar em lagrimas. Ignorei fatos, tentando afastá-los e de minhas fantasias. E as mascaras se colaram todas, e hoje não sei como tirá-las. Não sei mais quem sou.

Eu me pergunto o que ganhei com isso. E não encontro resposta alguma. Perdi a personalidade, não agradei ninguém, me tornei estranha a meus olhos. E o mais importante, fui infeliz, esqueci de agradar a única pessoa que importava ali no meio. Eu! Esqueci de mim.

O lado reverso da beleza, o grotesco. A garota mimada, infantil e indigna de confiança. A auto destrutiva nojenta, que não precisa que ninguém a puxe para baixo, é pra lá que ela caminha.

Crio uma bolha em volta de mim esperando que ninguém penetre em minha armadura. Proteção que não me permite confiar em ninguém, que afasta os fatos ruins e os apaga de mima mente para que não me perturbem.

Tudo isso para ter pessoas a minha volta. Pessoa que hoje eu tenho repulsa. Odeio cada uma dela, ignoro toda. Pessoas que eu não conheço, e que já me da aversão.

Não sou sozinha, pelomenos espero que não. Eu tenho aqueles que amo, e que espero que me amem. Eu tenho família, eu tenho amigos. E um namorado que me proporciona coisas maiores do que as que eu mereço.

E eu agradeço a todos esses. E lhes peço desculpas por todo mal que causei. Mas peço desculpas principalmente a mim, a quem prejudiquei mais.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008


Eu não tenho mais cabeça para escrever. Eu to de férias, nesse período viro analfabeta. É um novo ano pra mim, e eu to descobrindo coisas realmente valiosas. Descobrindo "paixões" que eu realmente não sabia da existência. Eu to crescendo, criando cabeça, botando as ideias no lugar. Eu me descobri bonitinha, sou feia arrumadinha. Eu me descobri forte, capaz de passar por tudo ser me auto-flagelar.

E meu coração? Ele sobreviveu a todas as experiências medonhas pela qual eu fiz ele passar. Ele ta inteiro, ta sendo refeito, reconstruindo. Ele vai bem, saiu do coma, ta voltando a vida. Eu cuido dele a cada dia, e tenho ajuda daquele que o tomou de mim. Me perguntaram se eu tinha coração, ai eu disse que não... que haviam me roubado. Pelo menos estão cuidando dele, e eu não quero de volta.

Enquanto a mim? Eu vo levando, eu vou vivendo, mais sobrevivendo. Vo levando do jeito que der.


Faltam 5 dias para a merda das aulas começarem, ai terei mais ideias para colocar aqui. talvez.